Wall Street fecha em alta antes dos principais relatórios de lucros
As ações dos EUA subiram na segunda-feira no início de uma semana que verá uma série de relatórios de lucros importantes, incluindo dois dos chamados Sete Magníficos. O S&P 500 e o Dow Jones subiram ambos 1,1%, enquanto a Nasdaq subiu 1,4%
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Apple atinge máximo histórico
As ações da Apple subiram quase 4% para um máximo histórico na segunda-feira, com a fabricante do iPhone a ultrapassar a Microsoft como a segunda maior empresa do mundo.
A valorização de segunda-feira foi impulsionada por um relatório da Counterpoint Research, que descobriu que o iPhone 17 superou o seu predecessor, o iPhone 16, em 14% durante os primeiros 10 dias de disponibilidade na China e nos EUA.
O modelo base do iPhone 17 tem sido, aparentemente, um impulsionador fundamental para as vendas iniciais, com a Analista Sénior da Counterpoint, Mengmeng Zhang, a afirmar que foi "muito atraente para os consumidores, oferecendo uma excelente relação qualidade-preço".
O banco de investimento Loop Capital atualizou a Apple de "manter" para "comprar", aumentando o seu preço-alvo de 226 para 315 dólares por ação, e afirmando que a gigante tecnológica está posicionada para recuperar, à medida que a procura pelo iPhone 17 excede as expectativas.
Crescimento económico chinês desacelera
O crescimento económico da China abrandou no terceiro trimestre, à medida que o PIB oficial se expandiu 4,8%, o ritmo mais lento num ano.
Os números mais recentes surgem no momento em que as tensões comerciais entre os EUA e a China aumentaram após a decisão de Pequim de implementar controlos de exportação de terras raras, uma medida que irritou Washington e levou o Presidente Trump a ameaçar a China com tarifas de 100%.
No entanto, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deverá reunir-se com funcionários chineses na Malásia no final desta semana, numa tentativa de reparar as relações e organizar uma potencial reunião entre Trump e o Presidente chinês Xi Jinping.
Recentemente, a China tem dependido cada vez mais das exportações para impulsionar o crescimento económico, em meio a uma crise imobiliária contínua e uma fraca procura interna. Além de pesar no crescimento, a procura lenta resultou em pressão deflacionária, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China a permanecer em território negativo em setembro.
Em setembro, as exportações da China para os EUA caíram 27% em comparação com o ano anterior. No entanto, as exportações globais cresceram mais de 8%, num sinal de que a China está a diversificar-se para longe do mercado dos EUA.
As ações de Defesa europeias recuperam
As ações de defesa europeias cairam na sexta-feira, após notícias de uma cimeira futura entre os presidentes dos EUA e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, em Budapeste.
As ações de defesa foram impulsionadas em 2025, à medida que os membros europeus da NATO prometeram aumentar significativamente os gastos com defesa nos próximos anos.
No entanto, na sexta-feira, muitas ações de defesa europeias caíram acentuadamente – com a Rheinmetall, Hensoldt e Renk, entre as mais afetadas, todas a cair cerca de 6%.
No entanto, o setor recuperou na segunda-feira, quando os líderes europeus terão chegado a um acordo para usar ativos russos congelados para garantir um empréstimo de 140 mil milhões de euros à Ucrânia.
As já mencionadas Rheinmetall, Renk e Hensoldt subiram 5,9%, 6,8% e 7,9%, respetivamente.
O que observar esta semana
Apesar do atual encerramento do governo dos EUA, o Bureau of Labor Statistics (BLS) publicará com atraso o relatório do IPC de setembro na sexta-feira desta semana.
Noutros locais, o período de resultados está de volta, e esta semana verá um número de grandes empresas, incluindo dois dos Sete Magníficos. Abaixo, destacamos alguns dos relatórios a ter em atenção esta semana:
- Terça-feira
- Netflix
- Coca-Cola
- Lockheed Martin
- Quarta-feira
- Tesla
- IBM
- Friday
- P&G
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